Na semana passada uma atualização para o Gimp foi lançada. A versão 2.6 do famoso editor de imagens em código aberto, que é um excelente software para se trabalhar com o Blender 3D, trouxe algumas novidades e melhorias na sua interface. Logo após o lançamento do software, as versões compiladas do Gimp 2.6 começaram a aparecer para os mais variados sistemas operacionais, portanto, se você quiser fazer download do Gimp 2.6, visite esse endereço. A lista de novidades do Gimp é extensa e envolvem a melhoria e adição de algumas ferramentas interessantes, como o Brush Dinamics, restrições de movimento ao mover um objeto e melhorias na ferramenta de seleção livre.
Agora a seleção livre pode intercalar linhas curvas com segmentos retos! Confira a lista completa de novidades do Gimp 2.6 aqui.
Esse vídeo mostra o Gimp 2.6 em ação:
Um dos projetos que estava sendo desenvolvido por um grupo de usuários do Gimp, envolvia a mudança na sua interface. Eles queriam uma interface semelhante ao que o GimpShop faz, mas pelo visto esse tipo de mudança ainda deve levar um tempo.
Essa mudança é positiva? Acho difícil, as pessoas mudarem de software apenas por alterações na interface, e hoje existem muitas opções de sistemas gratuitos na internet, como o próprio Photoshop Express, para realizar edições básicas em fotografia.
Quer ver um ponto de contradição na avaliação da interface do Gimp? Estou usando há algum tempo um software chamado Pixelmator, que só roda em Mac OS X, ele é um editor de imagens e ferramenta de pintura básica. Se você visitar o web site oficial da ferramenta, vai perceber que o conceito da sua interface é bem parecido com o do Gimp, tudo organizado em janelas separadas! Então, qual é o problema? Será que é o Gimp mesmo? Acho que muito disso está em preconceitos dos próprios artistas em usar sistemas Linux.
Então, a interface do Gimp é realmente boa?
A interface do Gimp pode gerar discussões acaloradas entre os defensores do software e os que preferem mais o Photoshop. Para tentar chegar a uma conclusão, fiz um teste com meus alunos em dois semestres diferentes. Em uma das disciplinas do curso, eu precisava falar sobre edição de imagens e fotografia nas aulas, e geralmente falava do Photoshop e do Gimp. Sempre mostrava o Photoshop primeiro e depois o Gimp. Mas, em um semestre, resolvi inverter a ordem e o resultado foi que os alunos acostumados com o Gimp, tiveram dificuldades em aprender Photoshop.
Conclusão? Tudo é questão de costume.