O estudo acadêmico da computação gráfica 3D sempre apresenta alguns desafios interessantes, como o uso de matemática para simular alterações e testes propostos nas pesquisas. Uma das opções para evitar a necessidade e uso desse tipo de recurso é a validação de simulações no mundo virtual com o que acontece no mundo real. Uma pesquisa poderia comprovar e analisar a veracidade das simulações e animações geradas por esses tipo de software. Por exemplo, o tema da pesquisa poderia estar relacionado com a qualidade dos sistemas de iluminação como os do V-Ray, Mental Ray, Maxwell Render, YafRay e outros em comparação com o que acontece no mundo real. Até que ponto esse tipo de simulação pode ser comparada com o que acontece no mundo real?
Esse tema de pesquisa foi abordado em um artigo estudo publicado no web site da Autodesk, em que o sistema de exposição de câmera do 3ds Max 2009 é comparado ao melhor software para simular iluminação, de acordo com vários estudos e medições científicas que é o Daysim 3.0. O estudo foi conduzido por um pesquisador chamado Chirstoph Reinhart, com o auxílio de Pierre-Felix Breton.
O artigo com os resultados da pesquisa pode ser encontrado nesse endereço, assim como um outro material do mesmo pesquisador, que validou a qualidade do Daysim 3.0 como software para simular os resultados gerados pelo Daysim.
Esse tipo de estudo é válido? Claro que é! Os dados exibidos na pesquisa foram coletados usando metodologias científicas e procuram simular condições reais de iluminação para ambientes, usando as ferramentas de iluminação global. O resultado foi que o 3ds Max se aproxima muito da qualidade em termos de planejamento, oferecidas pelo Daysim.
Com ferramentas assim, um escritório de projetos, pode simular ambientes ainda em fase de planejamento e analisar de maneira precisa o resultado das decisões de design no aproveitamento da luz solar no ambiente.
Mesmo que você não use o 3ds Max, a metodologia apresentada na pesquisa pode ser de grande valia para os estudantes que estão se preparando para elaborar trabalhos de conclusão de curso, como monografias e artigos científicos e gostariam de abordar assuntos relacionados à computação gráfica, sem partir para o lado teórico da computação gráfica que exige conhecimentos em matemática.