Na maioria das vezes o objetivo da modelagem 3d é criar um objeto com escala visível, mas de vez em quando podemos usar as capacidades artísticas dos softwares 3d para ampliar um pouco o objeto dos nossos projetos de modelagem. Como nesse caso em que um artista 3d usa o Maya para elaborar a imagem de uma galáxia, que é um objeto que podemos muito bem criar com sistemas de partículas em softwares 3d. Hoje, esse tipo de material envolvendo a representação de ambientes espaciais é muito solicitado por escolas e principalmente produtoras de documentários. Uma rápida consulta a programação das emissoras de TV vai mostrar que existe uma verdadeira enxurrada de programas e documentários sobre o espaço, em que na maioria das vezes é usado material gerado por softwares como Maya, Blender 3D e 3ds Max.
Como encontrei esse ótimo conjunto de tutoriais sobre o tema, achei que o mesmo será um bom exemplo e caso alguém precisasse elaborar um modelo parecido, a técnica adotada pelo artista seria uma ótima referência. Os sistemas de partículas variam muito entre os softwares, pois a maneira com que eles se comportam não é tão padronizada como no caso da modelagem 3d. Mesmo com essa pequena dificuldade técnica, com o estudo atendo do tutorial você pode adaptar as ferramentas do Maya, ligando os seus efeitos e modificações no sistema de partículas ao seu software preferido.
Os tutoriais estão divididos em três partes:
Para quem não conhece ou nunca teve a oportunidade de presenciar o sistema de partículas do Maya, vai perceber no tutorial que ele é bem flexível e permite que o artista tenha muita liberdade na criação dos objetos. Uma coisa que impressiona já no primeiro vídeo é a possibilidade de pintar as partículas na cena.
Depois que o sistema de partículas e criado na forma de uma cruz, o próximo passo e trabalhar com campos de força e efeitos que devem moldar a forma e aparência da galáxia. O sistema usado para criar o efeito de redemoinho é o conhecido vortex, que está presente na maioria dos softwares 3d que tem sistemas de partículas. As opções de configuração são diferentes, mas o campo de força está lá.
Se o seu interesse é na representação de ambientes espaciais, esses tutoriais são um bom ponto de partida. Todos eles estão disponíveis em alta resolução, o que facilita mais ainda o aprendizado.