Como você já deve estar acostumado a ler nos meus artigos em que sempre comento sobre as minhas experiências em sala de aula, estou sempre ministrando aulas e cursos sobre computação gráfica e assuntos relacionados. Os cursos podem ser tanto isolados e dedicados a uma ferramenta em especial como o Blender 3D ou 3ds Max, como fazer parte dos cursos de graduação em que leciono. O ato de ensinar computação gráfica é uma excelente forma de estar sempre estudando, e também uma maneira de colocar em prática o ato de ensinar, coisa que gosto bastante de fazer. Apesar de comentar sobre minhas experiências aqui no blog, dificilmente menciono as técnicas ou maneiras que uso para organizar minhas apresentações, aulas ou palestras.
Entre as diversas técnicas que já usei para organizar conteúdos para palestras e aulas, uma das mais eficientes que encontrei foi a dos mapas mentais. É um tipo de imagem organizada em hierarquia, e que apresenta nós que partem do centro.
Bem, o objetivo desse artigo é mostrar a organização de uma dessas aulas, que pode muito bem ajudar outros profissionais ou artistas que precisem falar sobre o mesmo assunto. Com o retorno das minhas aulas, acabo revisando parte do material e fazendo pequenos ajustes. O mapa mental da aula sobre modelagem 3d foi revisado essa semana. O tema relacionado com a modelagem 3d é abordado em todos os meus cursos, principalmente na disciplina de computação gráfica dos cursos de graduação.
Como funciona esse mapa mental? A imagem abaixo mostra a linha de raciocínio que uso para explicar o funcionamento da modelagem 3d como um todo. Clique na figura para visualizar de maneira ampliada.
Os números em cada tópico mostram a ordem com que os assuntos são abordados, e as ramificações na estrutura levam para subtópicos que explico durante a aula.
Na primeira vez em que tive que preparar uma palestra ou apresentação sobre esse tipo de assunto, a dificuldade para montar uma linha de raciocínio foi muito grande. Depois de fazer vários testes e ministrar aulas para os mais variados públicos, acabei adotando esse esquema como uma base de referencia.
Claro que dependendo do público que vai assistir a apresentação, a estrutura da aula ainda é passível de pequenos ajustes. Por exemplo, quando o tema da disciplina é a modelagem para arquitetura, acabo removendo a parte em que falo sobre escultura digital ou modelagem usando NURBS, pois as mesmas têm pouca aplicação.
À medida que falo sobre os conteúdos, diversas imagens e vídeos são usados para ilustrar o procedimento. Se for necessário falar mais sobre determinado assunto, para tirar uma dúvida, o Blender está sempre aberto e esperando para fazer alguma coisa na prática. Espero que esse esquema possa ajudar outras pessoas a planejar apresentações ou seminários sobre modelagem 3d.
Caso você queira tentar fazer mapas mentais, recomendo o site Mind Meister como ferramenta online e gratuita que trabalha muito bem com esse conteúdo.