O modelo de aquisição de softwares está mudando de maneira rápida ao longo do tempo, e hoje em dia uma boa parte das empresas está descobrindo que não vale mais a pena vender licenças. Veja o caso de plataformas como a Adobe e o seu Creative Cloud. Para alguns usuários pode ser uma boa alternativa conseguir pagar uma mensalidade para usar todos os softwares. Mas, ainda seria bom ter a opção de adquirir a licença para uso por tempo indeterminado.
Uma boa parte dos artistas e empresas acaba usando os softwares apenas de maneira parcial, e faz pouco uso de recursos completos. É por isso que se você já possui um fluxo de trabalho definido, e uma licença do software antigo já resolve. Por exemplo, uma das empresas para as quais presto consultoria ainda faz uso do pacote da Adobe CS5 e as ferramentas atendem muito bem as suas necessidades. Então, não existe motivo para fazer o upgrade e passar a pagar “mensalidade”.
Os usuários da Autodesk estão enfrentando esse mesmo dilema nesse momento, quando a empresa passa a comercializar seus softwares apenas por meio de assinaturas. Quer usar a versão mais recente? Você vai precisar pagar mensalidade. O modelo é bom para quem está precisando sempre das últimas novidades, mas quem pretendia fazer um investimento único não terá mais essa opção.
E parece que os clientes da empresa não estão gostando nada desse modelo. Em uma pesquisa recente entre apenas alguns desses clientes, a rejeição para o modelo de assinaturas foi de 89%. Sim, apenas 11% das pesas gostam do modelo baseado em aluguel de licenças.
Existe alternativa? Sim, você pode adotar algumas práticas para tentar minimizar o uso e custos desses softwares:
- Migrar para empresas que ainda comercializam licenças perpétuas
- Adaptar seu modo de trabalho para usar outros softwares
- Concentrar o uso dos software em períodos reduzidos de tempo, para limitar o custo da mensalidade
- Passar os custos de uso desses softwares para terceiros, subcontratando outras pessoas ou empresas para a parte técnica
- Migrar para soluções baseadas em código-aberto