O surgimento de uma nova forma de consumir conteúdo sempre é uma grande oportunidade para artistas digitais, pois logo no começo da disseminação do processo é possível encontrar um mercado inexplorado. Esse é o caso do VR que cresce tanto em interesse por equipamentos e dispositivos que podem reproduzir vídeos, aplicativos e jogos. Além claro de conteúdo compatível com esse tipo de mídia.
Para incentivar a produção desse tipo de conteúdo o Google divulga no seu projeto Spotlight stories um curta-metragem todo criado usando vídeo em 360. O conteúdo é projetado para ser visualizado em dispositivos VR como o Google Cardboard.
Você deve assistir ao vídeo no Google Chrome para conferir o vídeo em 360.
A história desse curta, chamado de Pearl, é bem simples e narra história de um pai e filha dentro do seu carro. A direção do curta é do renomado Patrick Osborne que já ganhou um Oscar. O foco do material não é na história, mas sim no aproveitamento da tecnologia.
Fora o fato de demonstrar bem o uso dessa tecnologia, você pode usar esse tipo de conteúdo como exemplo de produção para VR. Se essa história não fosse criada com o uso da tecnologia VR, seria apenas mais um curta metragem 3d. Isso significa que desenvolvendo conteúdo em VR é um grande chamariz para divulgação de conteúdo.
Mas, como fazer para produzir material para ambientes VR? No EAD – Allan Brito já possuímos diversos cursos relacionados com a produção de VR com Blender e Unity. Com o Blender é possível gerar vídeos em 360 que são exatamente iguais aos que foram apresentados no Pearl, usando todos os recursos de animação do software. Você pode aproveitar todos os recursos do próprio Blender como personagens, modelos 3d e outras ferramentas. O formato da saída desse material são vídeos em 360 que são perfeitamente compatíveis com a plataforma do Youtube.
Já com o Unity é possível gerar aplicativos independentes que admitem não só a visualização dos ambientes em 360, mas também interatividade. Com o curso específico sobre VR com o Unity do EAD – Allan Brito você consegue criar exatamente esse tipo de aplicativo em VR, adicionando elementos de interatividade e exportando como um aplicativo nativo para Android ou iOS.