Estava lendo um artigo no idgnow em que o reporter fez uma matéria sobre as “semelhanças”, entre o Windows Vista e o Mac Os X da apple. Claro que depois de ler a reportagem você fica impressionado com a originalidade da Microsoft! Coloca originalidade nisso! Mas não é sobre isso que eu gostaria de falar. Essa materia me fez refletir sobre o que é originalidade e como identificar uma cópia descarada.
Nos dias atuais resta muito pouca originalidade no mundo, sendo que a grande maioria das idéias que vemos por ai são conceitos antigos, reciclados e apresentados a todos como sendo uma releitura. Acredito que aproveitar um estilo ou idéia é louvável, até para as pessoas que estão começando a trabalhar na área gráfica.
Sempre é bom ter uma referência ou uma pessoa para se espelhar. Mas você deve tomar cuidado para que essa inspiração não vire cópia! Caso você não conheça nenhum artísta de renome para se espelhar, uma boa saída é se voltar para o passado. Os artístas do passado ainda são uma excelente fonte de referência para muitos profissionais.
Particularmente eu gosto muito do trabalho de Henri Matisse, suas pintures e combinações de cor são muito harmoniosas. O estilo de Matisse pode ser utilizado de maneira muito fácil em softwares de ilustração, o que faz dele uma referência muito utilizada em aulas.
Mas e em CG? Temos algum artísta para nos espelhar? Claro que sim!
Você já ouviu falar de Pascal Blanche? Robert Chang?
Caso você nunca tenha visto nenhum trabalho desses dois artístas, você está deixando de contemplar arte digital de dois ótimos profissionais. Uma rápida pesquisa na internete e visita a fóruns especializados vai mostrar a você outros profissionais que podem servir de inspiração.
Cuidado para que a sua inspiração não vire cópia! O mais importante é desenvolver um estilo próprio, independente e que não dependa da referência a outros artístas para ser compreendida. O que você está esperando para começar? 🙂